Intentona Comunista (1935)


    A Intentona Comunista foi uma revolta, ocorrida em novembro de 1935, liderada pela ANL (Aliança Nacional Libertadora) e que pretendia derrubar o governo de Getúlio Vargas.
O Partido Comunista (PCB) foi colocado na ilegalidade pelo governo de Getúlio Vargas. Os comunistas se uniram a outros opositores e formaram a ANL. Os aliancistas passaram a ser a principal força de oposição ao governo Vargas, defendendo mudanças políticas e sociais profundas para o Brasil. O líder da ANL era Luís Carlos Prestes, que havia organizado e liderado, anos antes, a Coluna Prestes.

   Considerando uma ameaça para o Brasil, Vargas resolveu combater a ANL, proibindo suas atividades em 1935. Porém, os integrantes da ANL continuaram atuando, mesmo de forma clandestina e ilegal.

   Os aliancistas organizaram a revolta, que deveria ocorrer em novembro de 1935 a partir vários quartéis militares espalhados pelo Brasil. Porém, o movimento ocorreu apenas em três quartéis: um de Natal (RN), um de Recife (PE) e outro na cidade de Rio de Janeiro (RJ).

   Vargas, através de forças militares do governo, combateu e debelou em poucos dias a rebelião, que contou com baixa adesão popular e militar. Vários revoltosos foram rendidos e presos, inclusive o líder Luís Carlos Prestes. 


Consequências da Intentona Comunista

- Decretação de Estado de Sítio (suspenção de todos direitos civis) no final de 1935;

- Aumento da perseguição e repressão aos opositores, principalmente comunistas, que foram considerados pelo governo como uma “ameaça a paz nacional”;

- Enfraquecimento da oposição política ao governo de Getúlio Vargas;

- Aumento do autoritarismo do governo Vargas, que usou a “ameaça comunista” como pretexto para manter-se no poder durante o Estado Novo;

- Aumento da concentração de poder nas mãos do presidente Vargas


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